segunda-feira, 22 de julho de 2019

MORRINHOS EM FOTOS 2

Santa. Entrada de Morrinhos.
Morrinhos. Praça Edward Silveira

Morrinhos. Ao fundo o Rio Acaraú.
Morrinhos. Imagem do bairro São Luiz.
Morrinhos. Entrada Cemitério de Morrinhos.
Morrinhos. Praça do Cruzeiro.
Morrinhos. Praça Edward Silveira.

Morrinhos. Saída para Santana do Acaraú.
Morrinhos. Linda imagem.



Morrinhos. Saída para Santana do Acaraú

Morrinhos Cemitério Municipal São José.

Morrinhos. Entrada da cidade.


Morrinhos. Entrada de Morrinhos.

Morrinhos. Trevo da cidade.
Avenida Coração de Maria



Entrada de Morrinhos.




Biblioteca Pública de Morrinhos.

Prefeitura de Morrinhos.

Morrinhos. Alto da Prefeitura. Bairro São Luiz.




Fórum.

Morrinhos. Rua Monsenhor Ataíde Vasconcelos. 










terça-feira, 24 de abril de 2018

MORRINHOS E O INVERNO 2018

Linda imagem na Rua Professor José Hermínio

          E mais uma vez a natureza  nos mostrou toda a sua exuberância, com as manhãs neblinadas, e também todo o seu poder por meio das forças das águas. A chuva caiu em nosso município desde fevereiro reconfigurando toda a paisagem bem assolada pelo sol causticante de 5 anos. 


       Desde 2011 não víamos tanta chuva cair em nossa cidade. Em todos os cantos de nosso município podemos apreciar as belezas dos lagos, açudes e riachos que serão perenizados até as últimas chuvas dado o bom encharcamento do solo. O inverno está indo embora, mas vai deixando belos e exuberantes eventos como a chuva histórica de 132 milímetros na segunda-feira de Carnaval. Um dia talvez até assustador para muitos. 
          Choveu em Morrinhos até hoje 760 milímetros, um volume bem próximo do esperado que é de 824.5 milímetros para o ano todo. Com certeza o volume padrão vai ser bem acima, pois ainda temos as chuvas do mês de maio por inteiro para computar. 
          Não só o nosso município foi bem chuvoso, como mostraram as forças das águas do Rio Acaraú.

Rio Acaraú em 15/04/2018

          Depois da cheia de 2009 não tínhamos visto tanta água em tão grande volume ligeiramente passando por sobre a passagem molhada, trazendo muitos curiosos para perto a apreciar sua ausência, mas mostrando que se segura diante de tanta força com os pilares ainda à mostra. E tanta água veio de surpresa na metade de abril, pois, março, considerado o coração do inverno, não foi nada animador em volume de chuvas.
          A natureza se reserva a ciclos. Já havia a previsão para a escassez de chuvas e nós presenciamos nesta década a falta de água abundante chegar em nossas residências. Houve anos tensos. Mas graças a Deus as chuvas vieram e nos trouxeram alívio. Enfim, que venham mais anos de chuvas abundantes para a fartura, o desenvolvimento, o lazer e a vida plena. 



                                                                                                           Por Laécio Sousa
                                                                                                           Imagens de Joécio Carvalho

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O HISTORIADOR GERALDO SILVEIRA

   Nascido em 03 de fevereiro de 1926, Geraldo Silveira se notabilizou pela sua trajetória de vida ligada à cultura e à história de Morrinhos. Filho de Raimundo Nonato Silveira, popular Doca Silveira, e Tereza Lusia Silveira, é casado com Maria Claucídia Vasconcelos sendo pai de 10 filhos. Morou por alguns anos em São Benedito, Ceará, cidade a qual tem grande apreço, porém durante toda a vida o amor pela cidade natal sempre foi mais forte, visto o trabalho histórico, cultural, social que teve é de grande relevância para a comunidade morrinhense.
   Fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais em 15 de setembro de 1968, realizou um grande trabalho onde conseguiu para atendimento aos sindicalizados um automóvel para transporte de enfermos para Sobral, além de médico e dentista para tratamento de doenças na nossa cidade. 
   Proativo e zeloso por seus trabalhos, sempre teceu muitas críticas com suas opiniões as quais trouxeram a ele alguns incidentes, porém não se calava com malfeitos. 
   Muito ligado à comunicação, por praticamente toda a vida o microfone foi seu instrumento inseparável. Foi radialista na Rádio Educadora de Sobral, onde com grande satisfação para ele trabalhou com o locutor e deputado Moésio Loiola, quando este era o que se denominava controlador da mesa de som.

   Notadamente Geraldo Silveira também se configurou pelos trabalhos históricos que produziu para os estudantes e a sociedade morrinhense. Por dezenas de vezes dedicou seu tempo aos estudantes em sua residência para contar o passado, os fatos históricos e sobre as pessoas ilustres da nossa cidade nos trabalhos escolares. Todos esses conhecimentos adquiridos foram repassados na maioria das vezes na semana de nosso município tanto pessoalmente como também no uso do microfone seja ele na rádio ou nas festas alusivas à comemoração de nossa emancipação política.
   Em agosto de 1999 reuniu todas as informações de que tinha conhecimento junto a um caderno de folhas de papel almaço com informações deixadas por seu pai Doca Silveira e com todas as dificuldades lançou um dos melhores trabalhos históricos com o título Morrinhos 1772 a 1999 para a classe estudantil e às pessoas interessadas na história de nossa cidade. Finalizando seu trabalho ele diz que foi um singelo e humilde presente pelos 42 anos de emancipação política, social e econômica de Morrinhos, que com certeza levou ao conhecimento de várias centenas de estudantes ano após ano a trajetória de nosso município até os dias atuais.

Capa do trabalho.

Dedicatória.

Laécio Sousa

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Monsenhor José Ataíde Alves Vasconcelos

Imagem extraída do site www.reriutaba.com



     Monsenhor José Ataíde Alves Vasconcelos nasceu no dia 04/06/1929 na rua que hoje leva o nome dele, no lado esquerdo da Igreja Matriz, quando nossa cidade era então vila de Santana do Acaraú e a capela do Sagrado Coração de Maria pertencia à Paróquia de Nossa Senhora Santana. Monsenhor Ataíde Alves Vasconcelos era filho Antônio Osmar Vasconcelos que tomava a frente das festividades religiosas da vila e quem acolhia em sua casa os padres vindos de Marco e Santana para realizar as festas, e Maria Abigail Alves Vasconcelos, tendo somente uma irmã chamada Maria José Alves Vasconcelos. Foram suas tias maternas Reci Alves Silveira e Clotildes Alves e tio(a)s paternos: Manuel Osório Vasconcelos, João Pedro Vasconcelos, José Araújo Vasconcelos, Maria do Espírito Santo Vasconcelos e Maria José Vasconcelos.
     Iniciou os estudos na escola São Manuel de Marco, estudando Seminário em Sobral, cursando Humanidades, ingressando no Seminário Maior em Fortaleza e formando-se Sacerdote em 8 de dezembro de 1956, tendo sido ordenado pelo bispo D. José Tupinambá da Frota. Celebrou sua primeira missa na sua terra natal, Morrinhos, em 09/12/1956, mesmo ano de sua formação sacerdotal.



     Foi pároco de Massapê no período de dezembro de 1963 a abril de 1965, quando foi destacado pelo bispo D. Walfrido para assumir a Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na cidade de Reriutaba onde Monsenhor Ataíde Vasconcelos ficou até falecer no dia 15/04/1986.
     Monsenhor Ataíde Vasconcelos assim como a irmã, partiram para a vida ao lado do pai devido a problemas cardíacos. Celebrou sua última missa no dia 14/04/1986, quando no dia seguinte as dores no peito o incomodaram durante todo o dia até a hora de sua morte, sendo sepultado na Igreja Matriz de Reriutaba.
     Monsenhor Ataíde Vasconcelos hoje é reverenciado pelos reriutabenses pela sua grandiosa missão evangélica e pelas benfeitorias que trouxe a toda comunidade, como por exemplo, a construção e reforma da Igreja Matiz daquela cidade.
Créditos www.reriutaba.com


Fonte: Geraldo Silveira, Claucídia Vasconcelos,
Livro Morrinhos Sua História e Sua Gente e site www.reriutaba.com

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Portaria da Criação Canônica da Paróquia de Morrinhos

D. José Tupynambá da Frota, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo de Sobral, Prelado Doméstico de Sua Santidade e Assistente ao Solio Pontificio.

Aos que esta Nossa Portaria virem, saudação, paz e bênção 
em Nosso Senhor Jesus Cristo.
 

     Fazemos saber que, tendo em consideração o crescente desenvolvimento da cidade de Morrinhos, cujas necessidades espirituais só poderão ser convenientemente atendidas com a residência habitual de seu próprio pastor, e considerando que a atual Capela do Sagrado Coração de Maria, da mencionada cidade possui as qualidades exigidas para uma Matriz, Nós, de acordo com o parecer dos reverendos consultores diocesanos, depois de ouvidos os reverendos Párocos de Marco e Santana do Acaraú, em virtude das faculdades que nos confere o Cânon 1427 do Código de Direito Canônico e da Nossa Autoridade Ordinária, havemos por bem criar, como pela presente portaria criamos a paróquia amovível do Sagrado Coração de Maria da cidade de Morrinhos com os mesmos direitos, privilégios e prerrogativas das outras matrizes deste bispado, para o que desmembramos das paróquias do Marco e Santana do Acaraú o território da nova paróquia, cujos limites são os seguintes: com a Paróquia de São Manuel do Marco, partindo da foz do Riacho São Joaquim, distante de Morrinhos 4 quilômetros, ao noroeste, subindo o referido riacho até a sua nascente na Lagoa José Firmino, seguindo em linha reta até a Solidão, fazenda de Zebra Gomes, daí em linha reta, pelo sudeste até ao Rio Acaraú Mirim, no ponto em que confinam com Nascente, fazenda localizada a margem direita do mesmo rio; subindo este rio em direção oeste continuam até confrontar com Socorro, fazenda de Tancredo, distante do Rio Umirim um quilômetro e meio.
     Com a paróquia de Santana do Acaraú partem de Umirim, seguindo na direção sudeste pelas fazendas Socorro, Baixa Grande e Olheiros, até a Lagoa das Carnaúbas, e daí em linha reta dirigem-se ao Açude dos Pilões descendo deste ponto ao Riacho do Mocambo até a sua embocadura no riozinho, seguem em linha reta até a fazenda Intans, de Vilmar Carolino e daí a fazenda Tucuns na Serra do Mucuripe; tomando direção do Oeste vão ter ao Olho d'Água dos Bois, e daí dirigem-se ao Norte por uma linha reta vão ter ao ponto de partida a foz do Riacho São Joaquim no Rio Acaraú. Todas as referidas localidades ficarão pertencendo a Paróquia de Morrinhos.
     Seja esta portaria lida à Estação da Missa Paroquial nas matrizes de Marco, Santana do Acaraú e Morrinhos, transcrita integralmente no respectivo Livro de Tombo e arquivada na forma do costume.
     Dada e passada nesta cidade de Sobral e Câmara Eclesiástica sob Nosso Sinal e selo das nossas armas, aos 23 dias de janeiro do ano de 1958.

JOSÉ, Bispo Diocesano
Pe. José Palhano de Sabóia
Secretário do Bispado

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

NÚMEROS DA POPULAÇÃO DE MORRINHOS

Santa na entrada de Morrinhos.

Segundo o Censo 2010, pesquisa realizada de dez em dez anos, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no período de 1º de agosto a 30 de outubro, em Morrinhos moravam 3 pessoas centenárias, todas mulheres. Já com mais de 90 anos havia 28 homens e 27 mulheres. 
Extraído do site do IBGE, a seguir vai esta tabela com a discriminação por faixa etária e quantidade das pessoas por sexo, dos habitantes de Morrinhos que residiam no município na noite de 31 de julho  para 1º de agosto de 2010.

IDADE
HOMENS
MULHERES
0 a 4 anos
798
775
5 a 9 anos
1.098
1.040
10 a 14 anos
1.262
1.233
15 a 19 anos
1.105
1.062
20 a 24 anos
1.060
1.014
25 a 29 anos
827
815
30 a 34 anos
712
673
35 a 39 anos
569
612
40 a 44 anos
520
538
45 a 49 anos
498
470
50 a 54 anos
355
361
55 a 59 anos
300
361
60 a 64 anos
315
309
65 a 69 anos
291
303
70 a 74 anos
216
204
75 a 79 anos
121
139
80 a 84 anos
95
79
85 a 89 anos
65
41
90 a 94 anos
21
18
95 a 99 anos
7
6
Mais de 100 anos
0
3
  

Fonte: IBGE